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A Peste
A Peste é realizado pela atriz, bonequeira e acordeonista Vanessa Dias. A partir de diversas referências que integram muitos campos das artes, desde as artes plásticas, à música, o teatro e o audiovisual, a multi artista desenvolveu o primeiro capítulo da série : A viagem, nesse trabalho totalmente independente e artesanal. Nessa primeira etapa do trabalho, o ponto de partida foi a pintura de Goya datada de 1823 chamada “Os dois velhos”, em que o pintor numa série de pinturas retratou o lado sombrio daqueles tempos. Numa espécie de duo, a atriz atua em cena com um boneco explorando as possibilidades da linguagem do teatro de animação. O boneco criado teve orientação do bonequeiro Bruno Dante.
Através de uma pesquisa sobre os textos jornalísticos da cidade do rio de janeiro no ano de 1918-1919 sobre a gripe espanhola no Brasil, que acometeu cerca de 600 milhões de vítimas fatais no mundo, ou seja, um terço da população mundial da época, a artista se inspira para criar um mundo que o nosso protagonista, um mercador solitário, que só encontra conforto na presença de dinheiro, se vê delirando com os primeiros sintomas da doença desconhecida. Visando abordar a angústia humana de existir em tempos de crise sanitária, a primeira parte dessa série propõe uma reflexão que atravessa os tempos, bem como as diversas pandemias. A performance possui 15 minutos e 21 segundos de duração e foi contemplada pelo edital Ondas da Culturas (FUNARJ) e pelo prêmio Erika Ferreira, via lei Aldir Blanc, em que esta produzindo o segundo capítulo : O sonho.
O segundo capítulo foi convidado para ser exibido, em julho de 2021, na quinta edição do Festival Janela Quebrada - Cinema de Invenção e Risco - João Pessoa na Paraíba.
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Segue a página do instagram: @apeste_2020
O curta foi convidado para a 5° edição do Festival de Cinema Janela Quebrada em João Pessoa, Paraíba em 2021
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